Belo Horizonte hoje, possui um déficit de 20 mil costureiras na indústria de moda da cidade. E isso realmente tem se tornado um grande problema para empresas, que como a inVoga, estão inseridas neste mercado.
Segundo a reportagem do jornal Estado de Minas, publicada no dia 27/09/2010, a idade das costureiras que trabalham nas confecções de Minas gira em torno de 45 anos. O presidente da Colortêxtil, Flávio Roscoe, pontua " As meninas não se interessam pela profissão. Preferem ser operadoras de telemarketing ou trabalhar nos caixas de supermercados. O setor não agregou novas profissionais e , ao mesmo tempo, foi perdendo espaço para a invasão chinesa."
Para isso será preciso um esforço extra para formar costureiras daqui para frente. E para isso veio a idéia de aproximar as escolas de costura das comunidades carentes. O governo em conjunto com o setor pretende levar escolas de costura para comunidades carentes como Aglomerado da Serra e Barragem Santa Lúcia, na região Centro Sul, Vila Cemig e Vila Independência, no Barreiro, Vila São José, na região nordeste, e Morro das Pedras na Região Oeste.
O desafio é resgatar a profissão, formar pessoal e oferecer profissionais qualificados para a indústria de confecção. E para isso, nós profissionais da moda, também não podemos deixar essa profissão se extinguir,
é importante ser criativa, estar por dentro das tendências, mas o "saber fazer" também é fundamental.